
O Brasil Urgente teve acesso a um relatório da corregedoria da PM de São Paulo que mostra que o tenente Fernando Genauro comprou uma McLaren avaliada em mais de R$ 2 milhões. O documento traz provas de que o carro de luxo seria pago em 11 parcelas de R$ 200 mil.
Fernando Genauro segue preso preventivamente por participação na morte de Vinicius Gritzabach. A compra da McLaren, efetivada 50 dias depois da execução do delator do PCC fica comprovada através de mensagens trocadas entre o oficial da PM e um interlocutor.
No celular de Genauro, a corregedoria identificou também o interesse na compra de armas de guerra e munições e em outro trecho, a ostentação de dinheiro vivo.
A investigação do DHPP demonstrou que Fernando embora, frequentasse a casa de Gritzbach, dirigia o gol preto que levou outros PMs também presos, ate o setor de desembarque de Cumbica, onde o delator foi morto a tiros de fuzil. A investigação também sabe que Genauro falou ao celular com os dois atiradores na região do aeroporto.
O relatório da corregedoria indiciou o tenente e outros quinze policiais militares por participação na morte e também por fazerem escolta ao criminoso jurado pela facção criminosa paulista.
a investigação do DHPP, praticamente concluída, identificou como mandantes da execução em novembro do ano passado, Joao Castilho, o 'cigarreira' e outro criminoso ligado ao PCC, Diego Amaral, o ‘Didi’, foragidos.
Kauê Amaral era o olheiro da quadrilha. Segundo a policia, foi ele quem seguiu os passos de Gritzbach desde o desembarque e deu o sinal para que Genauro e os outros dois PMs armados com fuzis assassinassem Vinicius.
Cigarreira e Kauê estariam escondidos numa comunidade do Rio de Janeiro sob a proteçao do crime organizado. Para a policia civil, a morte do delator do PCC foi uma vingança pela execução de Anselmo Santa Fausta, o ‘cara preta’, três anos antes no Tatuapé, zona leste da capital.
A delação em 2024 ao Ministerio Público e a corregedoria da policia civil, levou Vinicius Gritzbach a ser odiado por agentes da policia, também presos em uma operação da PF, por corrupção, associação criminosa e enriquecimento ilícito.