
A imagem de uma câmera de segurança registrou os últimos momentos de Bruna com vida. Ela deixou o terminal Itaquera, na zona leste de São Paulo e atravessou a rua correndo, por volta das 22h20 da noite, do último dia 13 de abril.
Bruna Oliveira da Silva, de 28 anos, retornava para casa, mas desapareceu no meio do trajeto. O caso mobilizou familiares e amigos.
Cinco dias depois, o corpo da jovem foi encontrado neste matagal, também na zona leste de São Paulo, atrás de um estacionamento particular. A vítima estava sem roupas e apresentava sinais de agressões.
Bruna havia passado o final de semana na casa do namorado, no bairro do Butantã, na zona oeste de São Paulo. Ela retornou pra zona leste da capital durante à noite de transporte público e estava com pouca bateria no celular.
O namorado chegou a fazer um Pix para que a jovem pegasse um carro por aplicativo do terminal até a residência, onde ela morava. Mas a investigação aponta que Bruna não chegou a solicitar a corrida. O percurso a pé do terminal Itaquera até a casa da vítima duraria em média dez minutos.
A investigação do caso é conduzida pelo DHPP, o Departamento de Homicídios e proteção a pessoa. A polícia aponta que Bruna deve ter sido raptada durante esse percurso. Os investigadores já tem um suspeito que foi ouvido na delegacia de desaparecidos do departamento. Mas não polícia não divulgou detalhes.
Para a família da garota, o caso ainda é um mistério. Não há relatos de ameaças contra a vítima. Bruna era formada em turismo pela Universidade de São Paulo e tinha acabado de passar no mestrado na mesma instituição, para estudar mudança social e participação política. Ela deixou um filho de sete anos de um outro relacionamento.