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Prefeito de Cabo Frio (RJ) é alvo de operação da Polícia Federal
Divulgação/Polícia Federal

O prefeito de Cabo Frio (RJ) e um deputado estadual estão entre os alvos da operação da Polícia Federal contra uma organização criminosa suspeita de obstrução da Justiça, caixa dois, fraude em procedimentos licitatórios e lavagem de dinheiro. De acordo com as investigações, os criminosos causaram um prejuízo de R$ 3,5 bilhões aos cofres públicos.

Dez mandados de busca e apreensão são cumpridos na manhã desta quarta-feira (16) durante a "Operação Teatro Invisível II" nos municípios de Cabo Frio, Itaguaí, Mangaratiba, no estado do Rio de Janeiro, na capital fluminense, e em Juiz de Fora, no Estado de Minas Gerais.

Entre os alvos, está o prefeito de Cabo Frio, Dr Serginho (PL), e o deputado estadual, Valdecy da Saúde (PL). Além deles, Dr. Rubão, Rubem Vieira de Souza (Podemos), que ficou em 1º lugar na disputa eleitoral de Itaguaí no ano passado, mas foi impedido de tomar posse, e o postulante à prefeitura de Mangaratiba, Aarão (PP) também são investigados.

Esta é a segunda fase da Operação Teatro Invisível. Na primeira, quatro pessoas acusadas de fake news e convencimento de eleitores a mudar o voto foram presas. Segundo a PF, a organização criminosa contratava atores para fazer uma apresentação nas ruas para influenciar o voto e desmoralizar os demais candidatos. O teatro era gravado e disseminado nas redes sociais. 

Entre os investigados, também estão proprietários de empresas que fraudaram licitações em pelo menos quatro municípios do estado do Rio de Janeiro. O esquema de lavagem de dinheiro incluía transações ilegais por meio de contas de passagem, uso de dinheiro em espécie, empresas com atividade econômica e a aquisição de bens de alto valor. 

Segundo a Polícia Federal, com o material apreendido, os investigadores descobriram que os criminosos promoveram destruição de provas que poderiam incriminar os integrantes da organização. 

As evidências obtidas pela PF também apontam que o grupo utilizou recursos não declarados à Justiça Eleitoral, para favorecer candidatos políticos nas eleições de 2024. Se condenados, os investigados podem ser condenados a mais de 27 anos de prisão.

A reportagem tenta contato com as defesas dos citados.

Fonte: Band.
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